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Escola Moisés Bento da Silva – Jati-CE
Projeto Jovem de Futuro/ Instituto Unibanco
Metodologia: Jovem Cientista
Projeto Terra, um só ligar no universo

Professores da área de Linguagens e Códigos: Carla de Araújo, Francisca Alves, Maria das Dores Gomes, Lúcia Teixeira e Josivaldo Tavares
Protagonistas: Alunos do 1º ano, turmas A e B
Alunos envolvidos: 1º, 2º e 3º anos do ensino médio
Professora Coordenadora: Francisca Alves de Medeiros

Relatório das atividades

 Nossos trabalhos têm início aos 07 de fevereiro de 2014 com as atividades do Projeto Jovem de Futuro, metodologia Jovem Cientista – Projeto “Terra, um só lugar no universo”, disponível no manual de Sistematização Jovem Cientista – Instituto Unibanco.   Nesta atividade inicial, nas salas de 1º ano do ensino médio,  (primeira e a segunda aulas no 1º B: / terceira e quarta aulas no 1º A) foram exibidas imagens de várias invenções criadas pelo homem e um trecho do filme Koyanisqatsi que mostra as transformações que vêm acontecendo no mundo ao longo do tempo e o modo como o homem interfere no planeta. A professora de Português Francisca Alves de Medeiros apresentou o material com o objetivo de nos sensibilizar sobre os fatos que colocam em risco a vida no planeta. Chamou nossa atenção a reflexão sobre como se dá o progresso de evolução, ao mesmo tempo que a tecnologia traz benefícios também traz problemas ambientais e sociais. Nós todos participamos do debate e apresentamos nossas opiniões sobre as ações humanas que contribuem para preservação do planeta e também o que tem que deixar de ser feito para preservá-lo. Foi uma aula bem interessante. Fizemos, em casa, uma análise escrita do que foi visto no filme Koyanisqatsi, o qual apresenta linguagem não verbal.
No dia 26 de março, nas salas de aula das turmas A e B do 1º ano (primeira e a segunda aulas no 1º B: / terceira e quarta aulas no 1º A), com a professora Francisca Alves de Medeiros continuamos as atividades com a leitura dos textos produzidos. Colocamos em destaque o texto do aluno Vinícius de Melo – 1º B, que fez um poema reflexivo com sua percepção do filme. Ficou muito bom.  

Debatemos sobre os inventos antigos e modernos e sobre o que as invenções trouxeram de positivo e negativo para a humanidade. Nesta ocasião, relacionamos o assunto à nossa realidade e identificamos os problemas ambientais mais impactantes no lugar onde moramos. Elaboramos, nesta aula, textos expositivos sobre problemas específicos de nossa comunidade e as possíveis soluções. Os temas apresentados foram: lixo nas ruas, descarte do lixo, poluição do Riacho dos Porcos, baixo volume de água no açude da Carnaúba, falta de saneamento básico, a comunidade Madalenas que vive sem água potável, desperdício de energia, falta de manutenção das estradas do Distrito Carnaúba.


No dia 28 de março, no Laboratório de Informática, com a professora Francisca Alves, nos reunimos (1º A e 1º B) para identificarmos o tema que mais foi citado nas redações. Verificamos que “A poluição do riacho dos porcos” foi mencionado na maioria das redações,  porém não sabíamos ainda que tipo de projeto queríamos realizar. Loise Andrade do 1º B sugeriu que deveríamos pensar em algo que pudesse ajudar o rio a ser revitalizado. A professora lembrou que deveríamos pensar em algo que tivesse relação com a disciplina de Língua Portuguesa, algo relacionado à linguagem. Foi quando Maciel do 1º A lembrou que, como estávamos trabalhando crônicas por causa das Olimpíadas de Língua Portuguesa, poderíamos escrever crônicas contando o dia a dia das pessoas que se utilizaram do rio ainda limpo. Assim a comunidade e as autoridades poderiam perceber o quanto a cidade havia perdido por causa da poluição no rio e em suas margens. Todos acharam a ideia ótima, porém Thales, que gosta muito de escrever poemas, disse que seria melhor produzir um livro de poesias. A professora achou as ideias ótimas pois, segundo ela, além de trabalhar um tema relevante e atual estaríamos desenvolvendo habilidades em leitura, escrita e produção textual. Depois de muita conversa ficou combinado que o produto final do nosso projeto seria um livro de crônicas e poesias sobre o Riacho dos Porcos, mais conhecido como “Rio de Seu Duão”.

No dia 02 de abril,  durante a aula de Literatura na sala do 1º B sobre o homenageado do mês “Patativa do Assaré”, as alunas Nadyne e Gaziele ,  sugeriram que este autor poderia ser a inspiração para a produção dos poemas por se um escritor da nossa região que retrata em suas obras as coisas simples do sertão e a reflexão sobre temas sociais do seu tempo tal qual nós queremos representar em nossas produções. A professora se responsabilizou de levar essa sugestão até os alunos do 1º A, já que a aula seguinte seria lá. No final das aulas a professora pediu que nos reuníssemos novamente para entrarmos em consenso sobre o autor escolhido pelas alunas. A maioria dos alunos se reuniu na sala do 1º A os quais acharam a ideia maravilhosa. A professora perguntou qual seria a inspiração para as crônicas. Muitos escritores foram mencionados, como Machado de Assis, por exemplo, mas escolhemos Rachel de Queiroz por ser também Cearense e por representar em muitas de suas crônicas o regionalismo e o cotidiano do interior nordestino.
         Em 04 de abril nós realizamos o estudo das obras de Patativa do Assaré através de vídeos e depois comentamos em sala de aula. Sempre falando sobre o lugar onde vivemos, com isso tivemos uma base de como seria a construção dos nossos poemas. Conhecemos sua biografia, lemos e estudamos a estrutura dos poemas. Neste mesmo dia escolhemos alguns poemas para ensaiarmos e depois declamarmos no Recreio Cultural, um projeto da Sala de Multimeios realizado periodicamente na escola.

25 de abril foi um dia gratificante. Nossas apresentações foram muito aplaudidas: Poeta da Roça (por Nadyne, Graziele, Vanderlete e Vanessa – 1º B), Eu quero e todos querem (por Loise, Thalles, Maciel – 1º A e 1º B). O aluno João Bosco - 1º B apresentou uma reflexão sobre a influência de Camões na obra de Patativa, aproveitando o conteúdo estudado em sala “Gêneros Literários”. Além das declamações a aluna Talita 3º B cantou a música “Vaca estrela e boi fubá” a qual emocionou a todos.

Nas aulas da sexta-feira do dia 30 de abril, sob a orientação da professora Francisca Alves de Medeiros, no laboratório de Informática, montamos nossa estratégia de ação para o desenvolvimento do projeto. As equipes foram formadas e cada uma delas ficou responsável para cumprir as tarefas: entrevistas e conversas com moradores ribeirinhos e moradores mais antigos, pesquisa documental na Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, relatórios, construção do diário de bordo e criação e organização do site do projeto (mídias), horários de estudo e oficinas a serem realizadas. Neste momento, a professora disse que, a partir dos temas escolhidos, deveríamos começar a realizar pesquisas bibliográficas na Internet e em livros para que pudéssemos desenvolver um projeto científico. Falou um pouco das características desse tipo de trabalho e marcou uma aula sobre esse tema com a professora de Núcleo Maria das Dores Gomes.

No dia 02 de maio, com a coordenação da professora Francisca Alves e colaboração da professora de Núcleo Marias das Dores Gomes, começamos a estudar e entender o que é um projeto científico. A aula aconteceu em forma de oficina.  As professoras falaram que, a partir do tema, teríamos que pesquisar autores que já publicaram artigos ou livros com o mesmo tema, para então nos posicionamos a favor ou contra as ideias deles. No começo pareceu bem difícil, alguns alunos ficaram impacientes e pensaram em desistir por que era muito trabalhoso e complicado. As professoras acalmaram todos dizendo que iriam auxiliar sempre. Cada turma (1º A e 1º B) foi dividida em 4 grupos que receberam os temas a serem pesquisados. Ficou assim: Grupo 1- Poluição de rios;  Grupo 2 – Temas transversais (Meio Ambiente); Grupo 3 – A obra de Patativa do Assaré na Literatura Brasileira; 4 - As crônicas de Rachel de Queiros na Literatura Brasileira As equipes realizaram suas pesquisas extra sala no espaço de 17 a 20 de abril sob a coordenação das professoras Francisca Alves e Maria das Dores.
 
A partir do dia 23 de abril todos os grupos apresentaram de forma simples, sob a coordenação das professoras Francisca Alves e Maria das Dores. O resultado ficou interessante. Os coordenadores dos grupos entregaram o resumo do resultado de cada pesquisa para ser escrito neste diário de bordo:
Grupo 1 - Coordenadores da Equipe: Ana Louise Andrade Gomes -1º B; Ariele Sousa Santos - 1º A e João Bosco Vidal de Lima Filho -1º B. ; apresentaram no dia 23 de abril, no Laboratório de Informática, para as duas salas A e B respectivamente, durante a aula de núcleo sob a coordenação das professoras Francisca Alves de Medeiros e Maria das Dores.

Sobre o tema Poluição de rios pesquisamos na Internet e encontramos um artigo muito interessante com o título “Degradação de recursos hídricos e seus efeitos sobre a saúde humana” de Danielle Serra de Lima Moraes e Berenice Quinzani Jordão publicado na Revista Saúde Pública 2002;  disponível em www.fsp.usp.br/rsp .
De acordo com as autoras “À medida que as populações e as atividades econômicas crescem, muitos países atingem rapidamente condições de escassez de água ou se defrontam com limites para o desenvolvimento econômico.” A escassez de água no mundo é um problema grave, a perda do nosso riacho é um prejuízo econômico para a comunidade porque dificulta o acesso à água para irrigação, para a criação de animais e até para as comunidades ribeirinhas que dependiam do riacho para suas necessidades diárias. Sobre as causas mais comuns de poluição em rios e lagos as autoras apontam o lançamento de águas residuais domésticas e industriais. Esse é o maior problema em nosso município, não há tratamento de esgotos e todos os dejetos, inclusive hospitalares, são despejados no riacho. Os prejuízos também refletem na saúde, segundo as autoras. “Estima-se que 80% de todas as moléstias e mais de um terço dos óbitos dos países em desenvolvimento sejam causados pelo consumo de água contaminada, e, em média, até um décimo do tempo produtivo de cada pessoa se perde devido a doenças relacionadas à água”.
Assim, é inegável a necessidade de haver uma mobilização de parte da comunidade e dos órgãos públicos no sentido de revitalizar o Riacho dos Porcos.

Grupo 2 - No dia 29 de abril, os coordenadores do grupo José Maciel de Oliveira 1º A  e Edvan Santos de Sousa, 1º B apresentaram para as duas salas A e B respectivamente, no Laboratório de Informática, durante a aula de núcleo sob a coordenação das professoras Francisca Alves de Medeiros e Maria das Dores.

"Segundo os PCN não vivemos somente uma crise ambiental, mas uma crise civilizatória, sendo necessário repensar os valores individuais e sociais. Em Jati/CE, o problema ambiental mais grave é a poluição do Riacho dos Porcos, recurso natural de valor econômico, cultural e histórico. Ao mesmo tempo, a escola não promove com sucesso o desenvolvimento de leitores críticos (SILVA,1998). Isso acontece, em parte, porque a leitura não tem relação com a realidade do aluno.
Os temas transversais devem ser tratados em sala de aula por que permitem a relação entre o que aprendemos na escola e o que vivemos no dia a dia. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998) “a transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação (aprender na realidade e da realidade)”. O tema Meio Ambiente permite essa reflexão por que os problemas ambientais, na grande maioria, são causados pela intervenção humana, como vimos nas primeiras aulas do Projeto “Terra, um só lugar no universo. Trazer essa discussão para a sala de aula através do trabalho com os gêneros crônica e poesia permite desenvolver várias habilidades na área de linguagens. Como diz  (FERREIRA, 2013) “o trabalho com os gêneros num projeto de Educação Ambiental favorecerá o processo de ensino-aprendizagem, pois os aspectos linguísticos e discursivos poderão ser explorados de forma contextualizada”. Assim, além de estarmos nos aprofundando sobre um problema ambiental que afeta os moradores da nossa cidade, estamos também aprendendo na prática os gêneros crônica e poesia."
Referências Bibliográficas:


BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente. Disponível em: <
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/meioambiente.pdf> Acesso em: 04 mai. 2014.

SILVA, E. Elementos da pedagogia da leitura. 1998a. São Paulo: Martins Fontes.

No dia 06 de maio foi a vez do Grupo 3 – Alunos coordenadores: Nadyne Nogueira Vidal de Medeiros 1º B e Herbert Alves da Silva, 1º A; apresentaram para as duas salas A e B respectivamente, em sala de aula, durante a aula de núcleo sob a coordenação das professoras Francisca Alves de Medeiros e Maria das Dores.

"Em nossa pesquisa, seguindo as orientações das professoras Francisca Alves e Maria das Dores Gomes, buscamos primeiramente as Orientações Curriculares do Ensino Médio para entendermos melhor a importância de trabalhar a literatura brasileira de forma contextualizada. É um livro bem difícil de ler e sentimos muita dificuldade para entender muitas coisas. Depois pesquisamos na Internet artigos que falassem sobre a obra de Patativa do Assaré para identificarmos a sua relação com o nosso projeto.
Resumidamente, concluímos que:
De acordo com as (Orientações Curriculares para o Ensino Médio, 2006) “É importante criar um ambiente propício à leitura na escola com espaços e atividades estimulantes”. Os livros paradidáticos não são bem aceitos em nossa sala de aula por que somos obrigados a ler as obras indicadas pelos professores. Com o projeto é diferente, pois com a leitura dos poemas e crônicas poderemos, a todo tempo, relacionar com a nossa realidade e com aquilo que queremos fazer que é escrever textos que denunciem o problema de nosso riacho e ao mesmo tempo provoquem emoção nos leitores.
Encontramos um artigo intitulado Entre o Sertão real e o imaginado: a representação do Sertão em Patativa do Assaré, escrito por Rafael Hofmeister de Aguiar e Daniel Conte que analisa a forma como Patativa do Assaré representa o Sertão em suas obras. Conhecer a forma de representar o lugar onde o poeta vive é muito importante como base para tentarmos representar nossas ideias relacionadas ao rio de forma poética.
Segundo os autores ao avaliarem a obra de Patativa “O poeta só pode cantar o espaço que lhe dá o aconchego e proteção da casa, que lhe proporciona o sonho e o devaneio”. Queremos, a partir da problemática por nós apresentada, provocar emoção contando em versos as situações felizes vividas pela comunidade e também sensibilizar as pessoas mostrando nosso sentimento de perda. Segundo os autores a obra de Patativa tem características de quase todos os estilos de época. Isso também nos fez compreender melhor a importância da obra patativiana."


Referências Bibliográficas:

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio – Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília, 2006. Disponível em:   <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf>Acesso em 04 mai. 2014.

No dia 09 de maio o grupo 4 – Coordenadores do Grupo: Maria Graziele Alves Tavares 1º B Thalles Wiatovit Santos Oliveira 1º B e Rebeca Mota 1º A apresentaram seu trabalho no Laboratório de informática, na aula de Literatura sob a orientação da professora Francisca Alves.

"Pesquisamos, conforme as orientações das professoras Francisca Alves e Maria das Dores Gomes, artigos que falassem da obra Rachel de Queiroz. Utilizamos o google acadêmico e encontramos um artigo muito interessante: Decifrando o Brasil: Itinerários de Rachel de Queiroz escrito por Clovis Carvalho Britto o qual analisa a trajetória de Rachel de Queiroz (1910-2003) e suas relações com o campo literário brasileiro.
Trata-se de uma escritora de extrema importância no meio literário. Apresentou, na maioria de suas obras regionalistas, o retrato fiel do povo cearense.  “Fato que nos sensibiliza na obra da literata é o olhar crítico com que ela recria, a partir de suas experiências pessoais, a vida do país.” (BRITO, 2007).
Na visão do autor “Sua obra pode ser visualizada como fonte significativa para pensar variados momentos da história e da sociedade em que viveu.
Não basta a reconhecermos como uma grande continuadora da tradição modernista. Rachel foi também uma atualizadora dessas confluências, deixando marcas próprias na literatura e no pensamento social brasileiro."

No dia 30 de abril tivemos nossa primeira oficina de crônicas. Assistimos aos vídeos disponíveis nas Olimpíadas de Língua Portuguesa “Escrevendo o futuro”. O material foi importante para entendermos a estrutura desse gênero textual. A professora Francisca Alves explicou, leu algumas crônicas fez a relação delas com notícias de jornal. Foi bem diferente e despertou nossa criatividade para produzirmos nossas próprias crônicas baseadas nas que foram mostradas nesse dia. Tínhamos que pensar nas histórias corriqueiras relacionadas ao rio. As conversas com os moradores ribeirinhos serão fundamentais para a base do nosso trabalho.
No 09 de maio participamos de mais uma atividade sobre crônica, em sala de aula, com a professora Francisca Alves. Analisamos algumas crônicas de Machado de Assis: caraterísticas, tom, personagens, espaço e linguagem.
Em 16 de maio nós fizemos entrevistas na cidade para saber o que os moradores tinham a dizer sobre o estado em que hoje se encontra o riacho. Os ribeirinhos fizeram várias comparações de como ele era a um tempo atrás: a pesca, a lavação de roupa, a retirada de barro feita pelos moradores da comunidade Madalenas para fazer panelas e outros utensílios, e também um ponto de lazer e diversão para os moradores. Hoje nada disso pode ser feito devido as condições precárias em que se encontra o riacho. Os moradores que mais se queixaram da situação foram os da comunidade Madalenas, pois a água que eles utilizavam para realizar suas necessidades era do rio. Hoje eles têm que se deslocar várias vezes ao dia para buscar água na praça da cidade. Neste dia fotografamos o leito totalmente poluído, a mata ciliar devastada. Levamos o material coletado para a equipe de edição de mídias.

Nossos trabalhos continuaram, em sala de aula, no dia 17 de julho, com o estudo da obra de Raquel de Queiroz, levamos o material selecionado pela professora Francisca Alves para casa. Cada uma das equipes preparou uma aula para ser apresentada em sala.

No dia 27 de agosto o aluno Maciel - 1º A acompanhou a aula de campo do Projeto “O rio que corta minha cidade” da área de Ciências Humanas a qual se realizou na cidade de Jardim/CE. “A visita à nascente do rio foi muito enriquecedora. Conhecemos as principais nascentes da cidade como a Boca da Mata, principal nascente que abastece a cidade. A maior parte das nascentes estão mortas por questões relacionadas a destruição da mata ciliar. Conhecemos o papel do IBAMA na região da Chapada do Araripe e porque há tanta poluição no leito do rio. Conhecemos também o processo de formação das nascentes nas rochas sedimentares. Foi um trabalho muito importante para aprofundarmos nosso conhecimento.” Maciel Santos

Neste dia, 29 de agosto, o aluno Maciel apresentou para todos nós, através de slides, o resultado da sua participação na aula de campo em Jardim/CE. Pudemos conhecer um pouco mais da história do nosso rio, sua origem, seus problemas. O aluno Maciel apresentou com segurança os conhecimentos adquiridos.

No dia 05 de setembro às 5 horas da tarde visitamos mais uma moradora ribeirinha para coletarmos mais informações sobre o Riacho dos Porcos. A entrevistada foi a Senhora Selma que mora às margens do riacho a mais de 15 anos. “Ela nos falou da situação atual e ressaltou a falta que faz o riacho cheio, quando as crianças podiam brincar no campinho próximo ao rio, as mulheres podiam lavar roupas e todos se divertiam tomando banho. Falou também do poderia ser feito para melhorar o problema da poluição” Thalles Wiatovit. Levamos o material coletado para a equipe responsável pela edição dos vídeos.

No dia 11 de setembro, no Laboratório de Informática aconteceu a oficina “Composição poética” com Poeta Anchieta Dantas, autor de cordéis e romances. Foi uma oficina excelente, nós aprendemos mais sobre a estrutura dos poemas que podem ser escritos em quadra, redondilha maior ou menor, sextilhas, etc. Ele também falou sobre a obra de Patativa e de Camões. Nos divertimos muito com os poemas que ele recitou, além de criativos, muito engraçados. Esse momento foi essencial para nortear nossos trabalhos de composição.
Hoje, dia 19 de setembro, foi uma manhã muito produtiva. Depois de estudarmos muito sobre Patativa do Assaré e Raquel de Queiroz apresentamos o resultado de nossos estudos. A vida e a obra dos autores que estão norteando nossos trabalhos. As equipes que se apresentaram mostraram segurança e foram muito elogiados pela professora.
Aos 23 de setembro, nos reunimos na sala de aula e depois na Sala de Núcleo para vermos o resultado do nosso trabalho de pesquisa, os vídeos produzidos com as entrevistas, os áudios e as fotos. Foi muito importante esse momento, pois pudemos conhecer com mais clareza as condições do rio de antes e de hoje, as histórias contadas pelos moradores mais antigos que revelaram coisas surpreendentes que aconteceram no rio ao longo dos anos. Podemos, agora, produzir nossos textos com maior qualidade. O material ficou tão bom que decidimos compartilhar com as outras salas, convidando alunos e professores a conhecerem os resultados do nosso trabalho e também produzirem crônicas e poemas para compor o livro. Nesse mesmo dia todos os professores da área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias receberam o material para ser trabalhado em todas as salas de aula incentivando alunos a pesquisarem mais e retratarem seus sentimentos relacionadas aos problemas que riacho enfrenta.   
No dia 24 de setembro iniciamos as produções dos textos, alguns optaram por escrever crônicas e outros escolheram poemas. Nesse momento fizemos a leitura de poemas de Patativa do Assaré e crônicas de Raquel de Queiroz para sensibilização. As primeiras produções foram recolhidas para correção.

Em 26 de setembro nós continuamos com a correção e melhoramento as produções, fizemos também as ilustrações de cada um dos textos produzidos. Durante a última semana de setembro, a equipe de mídias liderada pelo aluno João Bosco realizou a edição dos vídeos com nosso material de pesquisa: entrevistas e conversas com os morados ribeirinhos e pessoas mais antigas, imagens e filmes do rio.  
Na primeira semana de outubro nós nos reunimos no contra turno com as professoras Francisca Alves, Marilva Aquino, Carla Araújo e Maria das Dores para correção e edição dos textos e ilustrações. Também elaboramos a apresentação, dedicatória, índice e outros detalhes para a publicação do livro. O aluno João Bosco iniciou a organização do material para publicar no site http://www.livrosdigitais.org.br/  do http://www.institutoparamitas.org.br/web/

No dia 09 de outubro nos reunimos na escola com as professora Francisca Alves, Marilva Aquino, Carla Araúj, Maria das Dores e Lúcia Teixeira para preparar nossa sala para o dia da Feira Escolar. O aluno Edivan Santos 1º B fez o desenho na parede e nós pintamos com as sobras de tintas que havia na escola. Ficou muito bom nosso trabalho.
 
No dia 10 de outubro, na sede da escola Moisés Bento da Silva, aconteceu a VI feira escolar de Ciências e Cultura apresentando os projetos desenvolvidos durante este ano. Nossa stand apresentou o resultado de nossas pesquisas e produções, compartilhando com os visitantes parte do nosso conhecimento. Dispusemos a sala em cinco espaços: No espaço de Rachel de Queiroz os alunos Maciel e Vanessa falaram de sua história e de sua influência em nossas produções, também explicaram as características de uma crônica. Thalles e João Bosco estavam no espaço de poesias mostrando na prática a estrutura dos poemas e outros aspectos relacionados com base no que foi visto na oficina do Poeta Anchieta Dantas e autores que fizeram parte da fundamentação teórica. Nadyne e Vanessa falaram sobre a vida e obra de Patativa do Assaré destacando sua importância como fundamentação teórica de nosso trabalho. Graziele e Edvan mostraram e leram as crônicas e poesias produzidas por nós. Por fim, Ariele e Loise falaram sobre toda trajetória do projeto desde os estudos, as aulas de campo até a produção do livro.

“Foi um momento incrível, nossas produções sendo apreciadas pelos visitantes, pessoas reconhecendo suas histórias nas crônicas e poemas. É gratificante ver nosso trabalho reconhecido.” Nadyne Vidal”
“Nós passamos por um árduo processo de aprendizagem. Ler várias obras de Patativa e Rachel de Queiroz foi muito importante para compreendermos, de fato, todos os aspectos relacionados a produção de crônicas e poesias.” Maria Graziele


“Quando escrevemos sobre aquilo que conhecemos e convivemos é muito mais fácil. O processo de investigação sobre o rio nos proporcionou conhecer melhor a sua história e vê o quanto ele já beneficiou a nossa cidade.” Ariele Aousa

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